O texto alia precisão conceitual e informativa com uma visão posicionada a favor do lado mais fraco, o do louco, sempre a maior vítima desse sistema ordenador impessoal e massificante que quer o disciplinamento dos homens para o bom funcionamento da sociedade. A autora nos mostra como o sistema manicomial reproduzia as engrenagens do macrossistema capitalista, no qual tudo é feito pela boa ordem do capital e de sua multiplicação incessante.