Com um texto fluente e de agradável leitura, Mateus de Oliveira 
Couto, em A Pia e a Cruz, fala sobre uma das grandes lacunas da 
historiografia rio-grandense, a demografia dos trabalhadores 
escravizados. A pesquisa foca os anos entre 1840 e 1859 em Herval e 
em Pelotas, municípios de características econômicas diferentes, 
mas com considerável importância para o desenvolvimento da 
província sulina.