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 As áreas da gerontologia e geriatria, principalmente em países  
desenvolvimento, carecem de pesquisas sobre a importância dos  
espaços comunicativos. Há a necessidade de compreendermos o  
significado dos processos de interação e comunicação como  
mecanismos para a inclusão social das pessoas idosas, tendo como  
paradigma a integração social, autonomia e melhoria da qualidade  
de vida. A atual sociedade em rede exige um repensar das certezas  
que tínhamos sobre a comunicação mediada pelas tecnologias. Neste  
terceiro milênio prospera a sociedade da informação que marca a  
construção da sociedade do conhecimento. Vivemos uma era que gero  
no ser humano novas formas de aprender a viver valores morais e  
éticos, elementos que regulam o processo de conviver em uma  
sociedade em rede. A humanidade tem construído conhecimento,  
ciência, arte e tecnologia em diferentes culturas. O  
desenvolvimento acelerado das tecnologias digitais, como, por  
exemplo, os tutores inteligentes, as simulações de realidade  
virtual e os ambientes virtuais de aprendizagem, estão gerando  
uma ampla transformação na forma como são contextualizados os  
conceitos. Entendemos que esse aspecto vincula-se, como propõe  
Castells em "A sociedade em rede", em uma revolução tecnológica  
que não se centra na forma como são gerados os conhecimentos e as  
informações, mas, sim, na forma como devemos aplicá-los. Nesse  
contexto, os encontros e as mediações sociais no ciberespaço,  
proporcionados por sistemas cooperativos e colaborativos,  
apresentam-se como instrumentos de interação desenvolvidos com a  
finalidade de viabilizar a troca e a apreensão de ideias e  
conhecimentos, bem como permitem o crescimento social do  
indivíduo por meio da conexão com os demais sujeitos da rede.  
Esse novo paradigma determina que a informação seja a matéria- 
prima do conhecimento.        
 
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