Esta obra busca resgatar o Movimento dos Monges Barbudos a partir
da memória de seus participantes e, ao mesmo tempo, reflete sobre
as diferentes memórias (ou esquecimentos) produzidas pela
imprensa da época, pela Igreja Católica e pela historiografia.
Dessa forma, contribui para o entendimento das questões
religiosas e culturais dos caboclos e para uma nova leitura dos
movimentos sociais de caráter religioso não apenas
caracterizando-os como místicos ou messiânicos, mas buscando
analisar os elementos internos do grupo envolvido que se
constituem numa justificativa plausível para o movimento.