Quando se propõe uma educação emancipadora, acredita-se que o futuro educativo não depende de cópias de modelos pedagógicos, pois o ato político-pedagógico é único e específico a cada contexto, e os seus sujeitos – pais, alunos, professores, direção, comunidade – são atores que, ao despertarem de suas consciências, transformam coletivamente o espaço em que vivem. Esta obra visa contribuir, através do resgate histórico, da análise de uma identidade e ressignificação da prática, na imprescindível tarefa de reflexão e reelaboração pedagógica no cotidiano das escolas. Indagar, provocar o diálogo, romper com o senso comum, promover a consciência de que a educação é processo contínuo e será tanto mais cidadã quanto maior for a capacidade de articulação e conscientização dos seus sujeitos, coletivamente engajados, solidários e responsáveis.